
Antes de tentar escrever algumas palavras, decidi simplificar e desejar um ótimo Natal para os colaboradores do DIA-BETICO e para nossos leitores e amigos. Muita Saúde e Paz.
Foi dia 14 de novembro o Dia Mundial do Diabetes. Segundo dados da International Diabetes Federation (IDF), em todo mundo, pelo menos 245 milhões de pessoas têm diabetes e um alto percentual vive em países em desenvolvimento.Em 30 anos, este número deve chegar a 380 milhões no mundo. No Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas são portadoras da doença e aparecem 500 novos casos por dia.
O tema escolhido para a Campanha Mundial de 2010 é “Diabetes: Educar para Prevenir”. O objetivo é chamar a atenção de quem está envolvido direta ou indiretamente nos cuidados com o diabetes.
Para que a prevenção, a educação e o tratamento sejam eficientes, além do comprometimento do paciente, é necessário que a família, a comunidade e os profissionais de saúde se envolvam na causa.
A SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes) vem atuando, como já faz há cinco anos, estimulando seus associados e parceiros a chamar a atenção para o grave problema de saúde que é o diabetes, seus números alarmantes de crescimento de prevalência no Brasil e no mundo e do esforço para combatê-lo, usando o conhecimento sobre a doença e o combate à obesidade, um dos principais fatores para o aumento da frequência do diabetes.
Anualmente são produzidos textos de esclarecimentos, folhetos e cartazes, para divulgar a data e dar dicas sobre prevenção, tratamento, sinais e sintomas.
Este ano, foram realizadas atividades durante uma semana - de 7 a 14 de novembro. No dia 14 de novembro, grandes monumentos, hospitais e clinicas de várias cidades do Brasil e do mundo, foram iluminados de azul, como forma de divulgar à data, entre eles, o Cristo Redentor, como apoio da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro; os bondinhos do Pão de Açúcar, também no Rio; o prédio da Sidney Opera House, na Austrália; o Teatro Municipal de Lisboa; a Kuwait Towers; e o Castelo Gifu, no Japão.
Diabetes
O diabetes se divide em dois principais tipos: Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena).
O diabetes tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos.
Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea. Esta é a chamada "resistência Insulínica". O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode responder bem ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina.
Os principais sintomas deste tipo da doença são infecções frequentes, alteração visual (visão embaçada), dificuldade na cicatrização de feridas, formigamento nos pés e furunculose.
A prevenção e tratamento do diabetes, baseia-se principalmente no exercício físico e na boa alimentação, que consiste em adequar as preferências individuais com a quantidade e qualidade dos alimentos que farão parte da nossa dieta habitual. Existem algumas recomendações que podem ajudar a tornar sua alimentação mais saudável:
Para maiores informações sobre o Dia Mundial do Diabetes e o que será feito pelas diversas cidades, veja o material produzido pela SBD e disponível para download, aqui, no hotsite do Dia Mundial do Diabetes da SBD.
O Dia Mundial do Diabetes contou com o apoio da ONU (Organização das Nações Unidas) que reconheceu o diabetes como uma doença crônica, debilitante, de alto custo e complicações severas, que precisa ser contida rapidamente.
FONTE:
Um dos grandes protagonistas do primeiro turno desta eleição não estava nas urnas. Para muitos eleitores, o excesso de informações reunida na propaganda política nas ruas transformou-se em poluição visual e, depois, em lixo sem destino correto. Ás vésperas do segundo turno, a questão que envolve recolhimento do lixo eleitoral deve voltar á discussão. Os dados sobre o material recolhido das ruas divulgado pelo departamento municipal de limpeza urbana (DMLU) logo após o primeiro turno, apenas uma parte das cem toneladas de papel, madeira e plástico retiradas das ruas seria reciclada.
Isso prova que este tipo de propagando deveria ser extinta das campanhas eleitorais, o correto serio o político se candidatar dispostos a melhorar, dando bons exemplos para os eleitores, mas começa de maneira errada, maior parte das pessoas recebem propina para fazer as campanhas de maneira inadequada, são pagos R$10,00 a R$20,00 pelo serviço. Vale a pena vender seu voto por tão pouco? Seus mandatos duram quatro a oito anos! Já os resíduos de suas campanhas podem durar até CEM anos se decompondo no meio ambiente. Digamos que um candidato prometa aprimorar o saneamento básico, e incentive as pessoas a manter as ruas limpas para não ocorrer entupimento dos esgotos e prevenir enchentes nas principais ruas, como acontece
Tempo. De certa forma, nosso maior inimigo. Ao menos meu ele é. Tempo nos distancia de desejos, nos envelhece, promove saudade. Ele passa é só, não volta.
Colocar na cabeça que iremos desenvolver, aperfeiçoar, amadurecer - e tantos outros verbos mudados ou não devido a nova forma de acentuação – com o correr dos ponteiros do relógio é um erro. Tu podes ficar mais sábio das coisas já aprendidas, porém, novas formas e meios desconhecidos se criarão e tu, novamente, ficarás para trás. Pode-se chamar ciclo, talvez.
Pois bem.
Falei ali que tempo gera saudade. E ele gera. Qualquer ser provido de sentimentos e emoções sabe o quanto angustia ficar longe de alguém que se ame ou tenha apreço. Daí então tu pensas neste alguém com mais freqüência – com trema –, este ato, em si, já perturba e faz, no teu psicológico, o maldito do tempo passar devagar. Tenho mil exemplos a citar para ser convincente, um deles é, digamos, o contrário do anterior: quando estamos desfrutando de algum prazer, momento ou reflexão, ele, esse tal tempo, aparece e voa. Voa e leva consigo a ocasião.
Tens que admitir que é assim.
Por mais que digam isso e aquilo do tempo eu não mudo meu modo de vê-lo. E tu deverias concordar. Aceitar também, porque além de concordar temos que aceitar. Não posso mudar, tu não podes, ninguém pode. Manja?
O tempo existe, ele passa e nem algo ou alguém pode parar, sopra seu vento sobre nós como se fossemos folhas caídas. Afinal.
Tempo. Tempotempotempotempo. Deixa ele, deixa.
É preferível mudar? As estações do ano mudam, a temperatura muda e, da mesma forma, as pessoas mudam. Acontece que essas mudanças podem permanecer como algo adicionado à nossa personalidade ou serem apenas uma característica nova, adquirida com algum propósito, nada que faça parte de nós.
Ultimamente eu tenho sido extremamente racional - mais do que sempre fui - e eu não tenho escolha. Essa é a pior mudança que o ser humano pode querer, pois é necessário moldar-se de acordo com as circunstâncias e apaziguar determinadas situações. Levo isso como uma censura a mim mesma, coisa a qual me nego a aceitar, mas é inevitável, o mundo exige muito de cada um de nós e, ao sermos nós mesmos e respondermos qualquer atitude, ele nos condena.
Terceiros vêem com suas adagas, flechas e canhões para acusar qualquer respiração em falso ou até a mais fraca as palavras ríspidas que dizemos para alguém. As pessoas nos condenam a prisão perpétua momentânea e, mal sabem elas, que isso não passa de uma fase, elas também estão mudando para encaixarem-se no julgamento do mundinho atual.
Apesar do veto, até me sinto melhor sendo mais fria em relação a determinados sentimentos, isso nos mostra como lidar com os estranhos e não esperarmos muito mais do que “nada” para que, assim, não tenhamos novas decepções. Aprendi que os bons não duram muito – daquela mesma forma que os bons morrem cedo por não saberem, ou para não precisarem, enfrentar com o mal – e já dizia o mestre David Coimbra: “as mulheres gostam dos canalhas, por isso eu tento ser um mesmo que não consiga”. Acredito que isso possa expressar com melhores palavras meu raciocínio. Os bons duram pouco na nossa severa realidade, é preciso uma pitada de maldade e de seriedade para conseguir lidar com tudo.
Por fim: é preferível mudar? Sim. Para mim, as mudanças fazem com que queiramos ser pessoas mais dispostas e desafiadoras, elas não vem
Poucas horas depois do acidente, a mídia olhou para todos os suspeitos de costume: o serviço de administração de minerais, por dar a British Petroleum (BP) licença nas retiradas, o presidente Barack Obama por fazer reformas no departamento do interior, os serviços petroleiros da empresa Transocean pela problemática prevenção de explosões no poço, e claro, a BP pela sua campanha de segurança fraca e até imprudente.
É claro que não tem como negar que o acidente criará uma longa lista de culpados, pois o povo americano também é culpado. Um vicio histórico em gasolina barata, tem alimentado uma obsessão em perfurar, armazenar e cavar para deixar o país longe do problema. Embora uma revisão da regulamentação de perfuração em alto-mar seja claramente necessária, ela será insuficiente para reduzir o risco de derramamento e acidentes. Se os americanos querem um futuro sem acidentes, sem animais selvagens encharcados de óleo e muitos fugindo de incêndios, eles precisam reduzir sua demanda de petróleo, além de garantir uma produção segura e responsável.
Outra questão: qual a dificuldade das pessoas serem acessíveis com todos? Nenhuma! Não ganhamos nada quando estamos com a cara fechada andando na rua! A arrogância é um atraso na nossa chegada, seja qual for o destino que tenhamos determinado. Vamos distribuir bons fluidos por onde passarmos, deixarmos a vida mais leve e fácil. Me cansa olhar em olhos mal humorados e sentir esse sentimento
Usar da nossa boa vontade é, praticamente, um dom que todos nós temos guardados no nosso coração. Porque, sim, com os amigos e pessoas no nosso ciclo social, somos, com toda vontade do mundo, agradáveis. Basta usufruirmos mais disso e cativarmos quem nos cerca, a tendência é ganhar mais e mais admiração.
É por esse motivo que estou escrevendo, pela simpatia, pela gentileza, por sermos alegres e mais felizes. Entendo que qualquer um passa por dias e momentos difíceis e complicados várias vezes, porém isso não interfere na relação com as pessoas. Todos os problemas os quais enfrentamos, são nossos problemas, e, aí sim, devemos ser egoístas e não espalharmos rancor ao léu. Que esse sentimento ruim seja descontado em travesseiros, sacos de areia ou no moderno confessionário denominado Twitter, não no teu rosto, o qual muitas outras pessoas vêem durante a tua passada pelo mundo. Por favor, colabores para tornar tudo harmônico e bonito.
Mais uma vez: a arrogância é um atraso na nossa chegada, seja qual for o destino que tenhamos determinado. A arrogância é um – dos tantos que eu insisto em citar – mal para humanidade.
Hoje eu acordei e o céu estava cinza. Logo pensei que estivesse um pouco sonolenta e não estava enxergando direito, mas não, o céu estava escuro mesmo. Ok. Quando eu sai na rua, reparei nas pessoas, as pessoas estavam cinzas também.
Fico pensando em quem mora com precárias condições, nos eleitores em ano de eleição ou até nos compositores tentando trabalhar. Todos eles têm esperança, certo? Sim, certo. Talvez até esperem muito. Digo mais: é facílimo alimentarmos o monstrinho que vive dentro de nós, mais especificamente, dentro da nossa alma e coração. Ele reage a qualquer sinal de calor e está bem alimentado com qualquer sonho ou pensamento frágil.
A esperança é como uma criança de 3 anos de idade: se tu facilitas, ela chora ou, com um doce, explode de felicidade. Se eu começar a citar aqui, nunca vou terminar, pois são tantos os motivos para nos deixar com ganas das coisas, fazer nossos olhos brilharem e nosso monstrinho pular de alegria. Entretanto, é a esperança, também, que faz nossos dias tornarem-se gris. O monstrinho resolve tomar uma posição dentro de ti e quer sair para explorar o mundo lá fora. Chega o momento em que tu estás esperando demais e, enfim, tomas consciência disso. A vida anda ilusória demais ultimamente, sendo um atrativo para cairmos em suas peças e perdermos a cor nos nossos olhos. A graça some, a compaixão cansa, o sorriso cai e a vontade termina. Um cinza sem nitidez.
A falta de esperança é como um velho de 70 anos de idade, quando tu perdes, é só esperar o fim dos sonhos. Qual a graça de olhar um filme sabendo do final? De sair de casa sabendo o que vai acontecer? Conhecer alguém novo sabendo o rumo que as vidas irão tomar? Quero parar por aqui. Quero a vivacidade do anseio e dos objetivos, voltar a ter os 3 anos.
Por fim, hoje mesmo, as cores voltaram para mim. Pude ver com nitidez as árvores com suas folhas verdes, a terra marrom e o neon das luzes em qualquer lugar. Sendo assim, venho apelar para que tu não te deixes levar por qualquer ilusão que ganhas de presente. Planejar é incrivelmente lindo, pois tem limite. Não deixes de viver a vida que tens por aquela que idealizas. Vez ou outra o incolor volta, mas cabe a nós usarmos nossos lápis de cor e tonalizarmos tudo novamente, afinal, só depende de cada um.
Olhei para a janela agora, o dia voltou a estar cinza. Sem preocupações, é só o tempo, resolvam-se com os meteorologistas.
Às vezes eu acho que perco minha capacidade de escrever. Os assuntos deixam de ser interessantes e as palavras não conseguem tomar um rumo fora da mente para serem unidas em uma frase.
Esse assunto tem sido questionado por várias das minhas noites de sono incompleto – as quais geram um grande atraso na vida, pois o amanhecer torna-se impossível com a dor de cabeça – e me deixado um tanto frustrada. É bastante óbvio que nós, seres humanos errantes e aprendizes, não somos capazes de tudo aquilo o que idealizamos e colocamos como meta. O que me intriga é a incapacidade que temos com os nossos sentimentos e impulsos, que para mim são, praticamente, opostos.
Uma vez em que eu declaro para o espelho “estou apaixonada”, meu sentimento passou do estágio racional eu-sei-o-que-estou-sentido, para o estágio não-me-controlo-mais. É simples. Tu ficas, definitivamente, sem capacidade alguma de não ficar nervosa quando o causador ou causadora de tudo isso aparece. Chega a ser irritante, até.
Ok. Agora vêm os impulsos. O impulso é o maior inimigo do sentimento, eu irei provar: caso tu ames sem ser recíproco – e caso tu não sejas um ou uma cara de pau – nunca irás assumir perante a pessoa esse amor, não usara o estimulo que te impulsiona. Sendo assim, novamente tu estás incapaz e profundamente irritado com essa retração.
A finalidade dessas minhas multidões de palavras é tentar expressar o quanto angustia quando nos sentimos presos e sem ação ou reação. Essa mesma coisa acontece com o compositor que não tem rimas para compor, com o estilista sem a cor do verão, ou os colunistas sem o seu precioso assunto do dia. A falta de capacidade nos torna pessoas atrasadas e mal humoradas, realmente. Mas há coisa pior. O pior é quando terceiros nos jogam na cara como quem joga roupa suja no cesto as atitudes as quais não podemos tomar ou as verdades do que não podemos fazer. Isso me envelhece e faz de mim aquela mulher que não tem coragem de esperar muita coisa da vida, entende? Planejar com receio, amar com medo do descontrole e querer agir segurando o freio de mão.
Numa boa, algumas vezes eu queria TER a capacidade de ser incapaz de sentir.
Eu não ligo pros comentários que vão fazer.Por isso tenho esse meu jeito meio largado,se vãofalar do meu bigode de ''carroçeiro''...Azar!Se eu quizer raspar o cabelo,basta eu acordar com vontade,se eu quero escutar uma musica diferente,FODA -SE a vida é minha pô.Esses dias,eu tinha uma festa pra ir,minha mãe perguntou se eu ia assim (bigodinho cretino/projeto de barba mal feita/calça jeans/casaco social/camiseta manga curta/tênis velho)eu falei que sim,eu tava me sentindo bem.Ela disse : Assim vão falar mal de ti,eu respondi que não ligava,não ligo mesmo.
O mundo é todo errado pra julgar alguem pelo modo que ela se veste,se tem tanta coisa pra se preocupar e as pessoas acabam falando o que ofulano ta vestindo.Cada pessoa tem uma vida,sentimentos/pensamentos diferentes,opiniões própias.Acho que cabe a nós,respeitar.O mundo pode ser diferente,basta agente QUERER.
A insatisfação é o mal da humanidade, eu acredito. Tudo bem não gostar muito do teu cabelo ou querer emagrecer um pouco para vestir melhor as roupas. Agora, fazer uma tragédia e dizer que a vida é impossibilitada de ser vivida por motivos fúteis e reversíveis, é inadmissível. As pessoas constantemente desagradam-se de coisas bobas: não almoçar porque não tem frango, não ir porque fulano vai ou brigar porque a roupa que queria usar estava suja. Assim, realmente, a vida fica impossível. Quem agüenta viver com um ser humano desses ao lado? Ninguém tem tudo o que quer, ninguém tem tudo nas mãos.
Pensem comigo o quão mais fácil seria se todos enxergassem o copo sempre meio cheio, ao invés do copo sempre meio vazio! Eu estou cansada das pessoas reclamarem por tão pouco, de quererem morrer porque na loja não tinha a blusa vermelha cor de cereja, só a vermelha cor de maçã. Sendo assim, compra-se a amarela cor de abacaxi, então. Outro bem para o mundo que eu luto dia após dia para implantar na cabeça das pessoas é o bom senso. O intermediário. A cooperação para a facilidade.
O único tópico aqui é o seguinte: caso tu sejas um insatisfeito desse tipo, tome consciência de que o mundo não gira em torno daquilo o que queremos, muito menos em torno de nós. Fique satisfeito por ter o que tu tens ou por achar aquilo o que procurava. Fique satisfeito por não passar fome nem frio, pelo menos dessa vez.
Os indivíduos que vivem sob as marquises, eles sim podem estar revoltados e insatisfeitos com a vida que estão levando. Apesar de que eles não têm esse direito, pois podem muito bem levantar a cabeça e ter ganas de mudar de vida, isso se encaixa no texto dos acomodados, porém a questão não é essa. A questão é progredir. Mais uma vez: tenha bom senso todas às manhãs ao abrir os olhos. Ao abrir, tu deves ficar satisfeito por isso, estás vivo. Levante-se, arrume-se e olhe-se no espelho, aí sim: fique insatisfeito com o a calça laranja que tu estás usando, troque-a – por mim, ela poderia ir para o lixo – e vista algo que te deixe melhor consigo mesmo - até porque não precisas usar o que não te faz bem porque está na mídia - e fique contente por isso. Tenha uma ótima manhã.
Não venho aqui ser chata e criticar todo mundo sempre, só tento pôr um pouco de reflexão na cabeça dos leitores, um pouco de bom senso nas atitudes. Sim, antes mesmo de escrever sobre isso, eu sempre tive esse pensamento. Aliás, é por isso que eu escrevo, por bom senso e bom gosto. Agora, ao terminar de ler fique satisfeito por ter lido este texto e, caso concorde, melhore a tua vida e a vida de quem te cerca. Tenha um bom dia.
Quando eu tenho muita raiva, eu escrevo. E eu escrevo bem, meus melhores textos saem e os argumentos fluem com a mesma intensidade que meus dedos ficam incansáveis ao digitar; as palavras ficam mais bonitas e as frases melhor formuladas. Incrível, minhas maravilhas – pra mim, são maravilhas – vem de um dos sentimento mais tristes que o ser humano pode sentir, na minha opinião.
Uma coisa pela qual eu luto todos os dias, ou até mais de uma vez por dia, é a injustiça. Tenho pânico, pavor, asco de gente que fala sem saber a verdade e quer discutir com mil e um argumentos! Isso, então, me faz escrever.
Se é que alguém está lendo o blog agora – acho que todos deveriam ler o dia-bético, não só porque eu faço parte e nem porque os outros guris são meus amigos, mas porque é algo útil e utilidade faz falta para as pessoas nos tempos de hoje -, sim, eu estou (na realidade, estava) irritadíssima. O motivo não vem ao caso, não se trata de nada absurdo ou de caráter nazista, mas era injusto. Era sim.
Escrever me acalma. Minha ira já passou. Obrigada.
Vou falar de pessoas acomodadas. Não, não aquelas que quando oferecemos uma mão logo querem o braço inteiro, e, sim, aquelas as quais não mudam. Não fazem vento, como diria meu pai.
O que eu mais vejo são apelos contra miséria e fanatismos, pró legalização da maconha e cuidado dos animais de rua. Duvido que alguém se disponha a tirar do bolso o custo para alimentar um necessitado, que não idolatre alguém, que seja a favor da maconha a deriva e não a utilize, ou quem vê um cão abandonado e o pegue para criar. Existem exceções, sim, porém como diz: a regra tem SUA exceção. Uma única. Caso tu defendas algo, por favor, o pratique.
Não, eu não faço muita coisa para ajudar, faço o que posso. Não me acomodo somente em uma idéia de salvação, em um discurso de revolucionar o mundo e acabar com a fome na África. É ai que entram os acomodados: quem não faz nada. Se esse alguém está descontente com algo está descontente e mantém sua opinião, entretanto não faz nada para que ela aconteça. Não muda, não ergue o braço, simplesmente o mantém cruzado e gasta saliva. Pseudos. Se a vontade de revolução é tão grande, porque não fazer aquilo que fala? Sem contradições da minha parte: faço o que posso. Posso plantar uma árvore, logo a planto.
O último tópico aqui é sobre os acomodados a acomodação. São seres nulos. Nada defendem, nada fazem, seguem à custa do “tudo bem”. É a pessoa que concorda e vive sem um ideal, sem uma opinião, apenas está contente com o que está acontecendo e vivendo. Deixa de ser um acomodado do nível pseudo – fala e gesticula tanto e menos faz aquilo que acredita – e passa ser um nada. Alguém que não se encaixa em nenhuma parte do debate em quem constantemente vivemos, sua (inexistente) opinião é baseada no quão anda sua vida: o salário sustenta, sua rua foi arrumada pela prefeitura e sua saúde consegue ser bem atendida no hospital. Ótimo. Ou em quão anda sua vida: o salário dá para o feijão, a rua não é asfaltada, mas dá para andar e a saúde anda dando para respirar, já que o hospital não anda dando muita coisa. Neste caso, a culpa é do governo, não vai adiantar eu tentar mudar minha vida arrumando um emprego melhor para aumentar meu salário e ter melhores condições, a culpa é desse presidente que não da mais dinheiro no Bolsa Família. É a vida que eu tenho, é a vida que eu vou levar.
Sei que estou usando muito os “dois pontos”, mas vou repetir: não se acomode, faça alguma coisa! Pois faça aquilo que PODE fazer. Não prometa ao mundo ser o próximo Che Guevara, prometa que vai pôr o seu lixo no lugar que deve; que vai dirigir adequadamente o seu carro ou que, pelo menos, vai tratar bem as pessoas do seu ciclo social. Aconteça por ti!
Se eu posso plantar uma árvore, logo a planto. Se eu posso escrever um livro defendendo aquilo que eu penso, logo o usarei para fazer meu vento. Não faço muita coisa para ajudar, faço o que posso. Detalhe: mas FAÇO.
Fez bastante frio hoje. Tomei banho com o chuveiro no vermelhinho. Resolvi que eu queria que as pessoas fossem mais quentes, todos têm sido frios ultimamente. Frios e quadrados. Com tela de LCD, polegadas gigantes, entradas de DVDs e pen drives e adaptadores para televisão. Abriria mão de todos os meus depoimentos por um único e simples presente daquele tipo “vi e lembrei-me de ti”, trocaria minhas fotos por momentos guardados na memória, excluiria, sem dúvida, meu nick para que as pessoas soubessem meu nome perguntando diretamente para mim e eu sinto falta do eu te amo dito olhando no meu olho e não por links bonitos.
Sabe, de fato, teu namorado ou namorada não demonstra que te quer mais porque assumiu diante da internet. Não ama. O relacionamento não se torna mais verdadeiro por isso. Também se engana quem pensa que é melhor por ter seguidores nessa droga de Twitter, porque só consta quem somos na vida aqui fora e não importa teu status online ou tua habilidade ao digitar. Está definitivamente “Invisível”.
Se eu tivesse algum poder, daria sensibilidade e simpatia, gentileza e bom senso para o ser humano. Tiraria a vergonha que só desaparece na frente de uma tela colorida com letras garrafais e as transformaria em um dialogo sincero, só. Talvez eu desse a mentalidade de 20 ou 30 e poucos anos, na qual a digitação vem de currículos e e-mails desesperados de um possível atraso, endereçados ao chefe. A comunicação virtual não faria falta, entende? Não me manda um scrap nem me liga, vem na minha casa e conversa comigo. Me chama na rua. Se eu tivesse algum poder, traria para todos a falta de uma visita e de um arrepio na barriga esperando no portão uma pessoa que te traz qualquer sensação.
Em vão eu escrevo, aliás: eu digito. Porque se fossem palavras ditas, ninguém pararia para ouvir e se ouvisse não escutaria. Ninguém se importa até sentir. Eu daria, por fim, sentimentos para aqueles que esqueceram todos em um perfil fake.
Não me manda um scrap nem me liga, me abraça.