terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dito, pelo não dito.

Falar, escrever, se expressar da maneira que for.
Fazer, agir com coerência.



Somos treinados para persuadir, para convencer, desde pequenos somos educados para agirmos sutilmente, pensando antes de falar. Tudo se torna um grande palco de atuações, sem ensaios, somos profissionais nessa arte de falar, sorrisos falsos e cada palavra tem a sua segunda intenção.

Sente-se falta da naturalidade e sinceridade que perdemos ao amadurecer. E o pior, quando conhecemos alguém que mantém esses aspectos achamos errado. Quando uma pessoa fala sem medir as palavras pode soar agressiva, mas essa mesma pessoa provavelmente vai sempre agir de acordo com aquilo que ela fala, ao contrário de quem pensa demais antes de se expressar.

Pura hipocrisia, nunca se sabe quando aquele texto que você lê por ai é realmente como o autor age, ou se ali é ele apenas imaginando ou tentando ser alguém 'melhor'. Como descobrir? Se existisse uma forma de conhecer alguém de verdade, viveriamos todos exilados, sozinhos e sem contato. Porque por mais que conheçamos alguém, nunca deixamos de nos surpreender, seja negativa ou positivamente.E conhecer os outros nos assusta, a sinceridade é uma coisa muito bela na teoria, mas machuca na maioria das vezes.

São as regras para um bom convívio, "sorria sempre", "seja agradável", "pense antes de falar". Traduzindo: "Seja o que os outros querem", "Minta quando for necessário", "Seja racional e não natural". Cabe a cada um 'filtrar' as ações, policiar o dito e o feito, mas sinceramente, prefiro críticas sinceras a falsos elogios.

3 comentários:

  1. Muito bom o texto, simples, mas conseguiu colocar muito bem o que queria. Parabéns, poste mais vezes Rochele

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  2. não é porque tu é minha cunhadinha, mais escreve bem pra caramba hein... continue assim! haha bjk

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  3. já pensei sobre isso várias vezes e concordo contigo.

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